1. Aceitar – perceber que algo já não funciona mais como funcionava antes. Algo necessita ser olhado e ouvido. Se  há conflitos ou alguma coisa não está bem, normalmente advém irritabilidade, mau-humor, transtorno do sono, apatia ou falta de vontade de ir trabalhar. Algum nível de estresse está se apresentando e é necessário aceitar o fato. Não adianta colocar a culpa nos outros ou em alguma coisa. Aceitar é como se olhar no espelho e ver como reagimos perante essas situações. Aceitar é iniciar um novo movimento à procura da auto-superação dos próprios limtes. Não é resignação, ela causa uma estagnação, conformismo. É aceitar que essa atitude já fechou seu ciclo e não ficar estagnado no ressentimento, mágoa e raiva. Preferir a saúde e a paz do que apenas ter razão.
  2.  Desaprender – perceber que o que se sabe serviu por um tempo, mas já não é mais eficaz. A postura precisa mudar. A atitude necessita de uma transformação. A estratégia usada até agora já não serve. Tudo está em constante mudança e precisamos mudar a percepção, a visão. Quando as coisas mudam, a vida muda, a percepção necessita acompanhar essas mudanças. Antes de aprender o novo, é preciso se desfazer do velho, soltar aquilo que foi útil durante algum tempo, abrir mão de posturas e atitudes ineficazes.  Não se pode adicionar algum líquido ou informação quando o recipiente já está cheio. Desapegar do posicionamento anterior a frente das situações, para não sofrermos de saudades e tristeza.
  3. Tempo de reflexão – dar um tempo para Ser acima do fazer e do agir. Isso é chamado de “a presença”, o ancoramento no aqui e no agora. É onde o poder de transformação reside. Estar á disposição para deixar entrar o novo, colocar a nova semente para germinar.  Esse processo é chamado de “não-ação” ou contemplação.  Para gestar uma nova vida é necessário tempo. Ter coragem de aguardar a nova configuração e solução, com tranquilidade. O novo vai surgindo silenciosamente, sutilmente, aos poucos. A reflexão é como parar o tempo e despertar para perceber a semente germinando. A vida e a natureza se encarregam de cuidar e criar a nova percepção e o novo ciclo se inicia. Nova forma de se vincular se manifesta.
  4. Compartilhar – os novos frutos são para serem desfrutados, aprofundando a alegria interior. É quando a sua missão se realiza. Isso ocorre quando compartilhamos os frutos da nossa evolução. O agradecimento é o receber com gratidão o que foi dado e o colocar dentro do coração. O que foi dado começa a fazer parte de nós. O que é parte de nós o colocamos à serviço dos outros, para que possam desfrutar também daquilo que me foi dado. Alcançamos a nossa perfeição quando os outros usufruem do que temos.